Ação será realizada para desassorear canais no Jardim Esperança, em Cabo Frio

O coordenador de meio Ambiente, Mario Flavio Moreira e o secretário de Agricultura, José Dias Teixeira Júnior, fizeram nesta segunda-feira (18) uma vistoria nos canais que levam o esgoto do Jardim Esperança até a Estação de Tratamento da concessionária de água e esgoto – ETE.

O alto nível de assoreamento e entulho jogado nesses canais vem trazendo o risco de enchentes e alagamentos, com o aumento das chuvas. A vistoria foi feita desde o condomínio Monte Carlo até a ETE.

“Será necessário o uso de máquinas de grande porte, por isso, juntamente com a secretaria de Agricultura, solicitamos o apoio da Comsercaf do Jardim Esperança para a realização dos trabalhos, que devem começar dentro de uma semana. Nós verificamos, também que a ETE está passando por um processo de ampliação, para receber não só o esgoto do Grande Jardim Esperança, como da Praia do Siqueira, possibilitando a desativação daquela unidade. Ou seja, esse trabalho será de importância crucial para dirimir os problemas que a cidade enfrenta relativos ao esgotamento sanitário”, explicou Mario Flavio Moreira.

O esgoto levado pelos canais até a ETE do Jardim Esperança, após tratado, é despejado no Córrego da Malhada, que deságua no Rio Una.

Após a visita à ETE, o coordenador do Meio Ambiente partiu para uma vistoria nos loteamentos do Segundo Distrito, que vêm sendo alvos de denúncias de danos ao meio ambiente nas áreas de restinga que margeiam a Orla. Foram visitados os condomínios Florestinha, Orla 500, Verão Vermelho, Terramar, Long Beach e Santa Margarida.

“Conversamos com cada administrador desses condomínios sobre o que é e o que não é permitido. Observamos que muitas ações positivas são realizadas por eles, como placas informativas, ordenamento, e até plantio de mudas, mas reforçamos a necessidade de se respeitar a legislação ambiental e evitar danos à área de restinga que é comum a todos. Foi uma conversa bastante positiva e ouvimos algumas reivindicações dos administradores. Acredito que uma nova forma de relacionamento será implantada a partir de agora, transformando esses condomínios em multiplicadores de educação ambiental”, finalizou Mario Flavio Moreira.

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