Carlos Alberto Russo discursa sobre os cortes na Câmara de Vereadores de Araruama

Presidente do Poder Legislativo, ele afirma que houve corte em nível de 20% na administração e 10% em nível de gabinete para readequar as contas

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Presidente da Câmara, vereador Russo

Presidente da Câmara de Araruama, vereador Carlos Alberto Russo, em entrevista exclusiva ao Portal JS, discursou sobre a nova conduta administrativa na Casa. Com a crise, o presidente teve que cortar benefícios e funcionalismo para readequar as contas em tempo de crise no Estado do Rio de Janeiro.

Confira a entrevista completa:

 

JS – Começando o ano na Câmara de Vereadores. O que o senhor espera para 2018?

CA – Esperamos que os nossos governantes, em nível de Estado e Governo Federal, comecem a tomar conta da responsabilidade que deixaram hoje no município. Hoje a gente vive uma realidade, um momento muito difícil, não só para Araruama, mas para todo o Rio de Janeiro com a falta de verbas, de repasses. A arrecadação caiu muito a nível federal, e, principalmente, nos municípios. Mas estamos tentando nos adequarmos a crise. Como se diz na velha história: ‘cortar na carne’. A Câmara Municipal hoje mesmo fez um corte em nível de 20% na administração e 10% em nível de gabinete para readequar as contas. E, assim mesmo, estamos em análise para ver se vamos conseguir manter a conta dentro da Responsabilidade Fiscal de 70%.

 

JS – Se não cortar a conta não fecha?

CA – Não, de maneira nenhuma. Se não cortarmos, vamos responder administrativamente e a responsabilidade recaí toda sobre os nossos ombros, porque o Tribunal de Contas não quer saber, só quer que a gente adéque.

 

"Como sempre, quem paga é o povo pela má administração dos outros lá de cima"

 

JS – E tudo que o senhor cortou foram projetos de épocas boas. A famosa época das ‘vacas gordas’.

CA – Hoje a vaquinha só parece osso. Estamos brincando, mas a coisa é muito séria. Na época das ‘vacas gordas’, como se fala no ditado popular, foram feitos vários projetos com intenção de melhorar o funcionalismo, que é um direito: ganhar um pouco melhor, ter uma vida melhor, mas, infelizmente, esses projetos criados não se adéquam. O momento é totalmente o inverso, e, como sempre, quem paga é o povo pela má administração dos outros lá de cima.

 

JS – E como o município está sobrevivendo?    

CA- Os problemas hoje são grandes. Mas a administração da prefeita Lívia de Chiquinho também está readequando as contas do município. Infelizmente contratando menos, cortando gastos com ar condicionado, combustível, telefone, enfim, em todos os setores. Enfim, não tem outra saída. A saída é única e exclusivamente essa. Infelizmente.

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