Exposição “Tudo caquinho transformado em flor” é aberta na Casa da Cultura de São Pedro da Aldeia

A exposição “Tudo caquinho transformado em flor” já pode ser visitada na Casa de Cultura Gabriel Joaquim dos Santos, em São Pedro da Aldeia. O espaço está aberto para o público de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, na Avenida Francisco Coelho Pereira, n° 255, no Centro da cidade. A abertura oficial aconteceu nesta terça-feira (25) e contou com a presença de alunos da rede particular de ensino. Ao todo, mais de 30 peças confeccionadas pelos estudantes a partir de materiais recicláveis contam a história da Casa da Flor e do artista Gabriel Joaquim dos Santos, por meio de releituras.

A secretária adjunta de Cultura, Edlúcia Marques, celebrou a presença e a participação dos alunos no evento. 

“Como professora, fico extremamente feliz em ver a Casa da Cultura Gabriel Joaquim dos Santos repleta de alunos alegres. Isso traz vida e sonhos à nossa Casa. Cada peça que está exposta foi sonhada por crianças e jovens e colocada em prática, assim como o Gabriel Joaquim, que sonhava pela noite e bordava suas ideias pela manhã. Agradeço a presença de cada escola que aceitou o nosso convite e trouxe suas releituras sobre a história da Casa da Flor e o grande Gabriel Joaquim dos Santos”, disse a secretária.

 

A programação foi aberta com a esquete “Casa da Flor, o nascer de uma casa viva”, encenada por alunos da Escola de Artes Municipal. A apresentação abordou a vida de Gabriel Joaquim dos Santos, suas raízes e influências para a construção da Casa da Flor. A abertura da exposição contou ainda com a presença das misses São Pedro da Aldeia, que desfilaram e abordaram temas referentes à história do município, que foram apresentados na final do Concurso. Na ocasião, as participantes contaram histórias sobre a Igreja Matriz, Casa Pau Brasil, Casa da Flor, dentre outros pontos da cidade.

 

Para a composição da exposição coletiva, a convite da Secretaria Adjunta de Cultura, alunos de quatorze escolas participaram com trabalhos focados em sustentabilidade e aproveitamento de materiais. A mostra contou com peças das escolas Colégio Disneylândia & Instituto Silva Serpa, Centro Educacional Missão de São Pedro, Centro Educacional Araújo, Centro Educacional Professor Elias, Escola Chapeuzinho Vermelho & Instituto Francisco Lobo, Escola Almirante Carneiro Ribeiro, Escola Almirante Barroso, Escola Arca de Noé, Escola Futuro, Escola Vovô Lima, Instituto Siqueira Félix, Jardim Escola Moranguinho & Instituto Arêdes Rodrigues, CEDERJ, Escola de Artes e Colégio Estadual Dr. Feliciano Sodré.

Abordando a temática educação patrimonial e a importância dos tombamentos históricos, o arquiteto e urbanista do IPHAN e mestre em Projetos e Patrimônio, Ivo Barreto, ministrou a palestra “Casa da Flor, tecendo a teia em torno de Gabriel para entender a obra”. Situada no bairro Parque Estoril, a Casa da Flor foi tombada pelo IPHAN em setembro de 2016 como Patrimônio Histórico Nacional, no Livro de Tombo de Belas Artes. A arquitetura espontânea da Casa da Flor é comparada à obras de grandes arquitetos, como Ferdinand Cheval, na França, e Antoni Gaudi, em Barcelona. O local foi construído com objetos aparentemente sem função – cacos de cerâmica, louças, vidros de ladrilhos, lâmpadas queimadas, bibelôs e conchas. O material foi transformado pelas mãos do artista em esculturas, réplicas e mosaicos, e incorporados à casa, considerada uma espécie de “barroco intuitivo”.

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here