Uma liminar do presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, desembargador Milton Fernandes de Souza, determina o retorno dos profissionais da educação de Cabo Frio ao trabalho num prazo de 24 horas, sob pena de multa diária de R$ 10 mil para o Sepe – Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação – Núcleo SEPE Lagos. O desembargador, na decisão liminar, considera que a greve dos profissionais da educação “atenta contra o direito fundamental à educação como também o acesso ao ensino.” A decisão data de 1 de fevereiro.

Os profissionais da educação de Cabo Frio promoveram ontem um novo protesto na porta da prefeitura, na Praça Tiradentes, no cento de Cabo Frio. A categoria promete voltar às ruas para uma nova manifestação na segunda-feira, às cinco da tarde. O protesto está marcado para a Praça da Cidadania, na Praia do Forte.

Os professores, que mantém a greve em protesto contra o não pagamento do 13º salário, anunciam também, na página do SEPE Lagos numa rede social levar as ruas da cidade o bloco “Farinha Pouca, Meu Pirão Primeiro”. A concentração do “bloco” está marcada para o próximo dia 8, às 17 horas, também na Praça da Cidadania.

A letra do samba do Bloco “Farinha Pouca Meu Pirão Primeiro”, lembra escândalos que marcaram o primeiro ano de governo Marquinho Mendes, como os super-salários do RH e os supostos desvios na COMSERCAF, alvo de operação da Polícia Federal.

A diretora de comunicação do Sepe Lagos, professora Denise Teixeira, disse que desconhece qualquer decisão da Justiça determinando o retorno dos profissionais da educação as salas de aula. Ela garante que o sindicato não foi notificado e lembra que o governo ainda deve o décimo terceiro salário da categoria o que legitima a greve da categoria.

Protesto do Sepe de quinta (01)

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