Nossa saúde está na UTI – Editorial JS

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A crise na saúde no Brasil está um caos. A busca por melhores condições de atendimento médico está cada dia mais distante de acontecer.

Nessa semana uma triste notícia abalou a todos nós, Uma mulher de 54 anos morreu após ter o atendimento negado na emergência de um hospital do Rio de Janeiro. Após esperar cerca de meia hora sem qualquer atendimento, o filho filmou funcionários, entre eles uma médica que estava em um celular que alegou falta de papel para o não atendimento.

Filas, demora no atendimento, falta de médicos; pacientes esperando horas para serem atendidos, deitados em macas nos corredores dos hospitais; um desrespeito ao ser humano. A saúde é tida como o setor mais sensível de uma administração, mas a sua ineficiência é inegável. A Constituição Federal estabelece que a saúde seja direito de todos e dever do Estado e, portanto, deve ser acessível a todos e ter profissionais devidamente qualificados para oferecer um atendimento de qualidade, mas isto não acontece, as pessoas estão morrendo em filas, por falta de socorro médico, leitos insuficientes para atender a tanta demanda. Nós não agüentamos mais tanto descaso.

Aqui mesmo, na nossa região estamos vendo o hospital da criança, em Cabo Frio, totalmente abandonado, hoje ele abriga pessoas que vivem nas ruas. Equipamentos, documentos, remédios, material para coleta de exames ainda estão dentro do hospital.

A população carente é a que mais sofre, pois é ela que depende dos serviços públicos. A doença incurável de nossa saúde é justamente os nossos governantes que deveriam ter o antídoto para salvá-la.

Vilma Matos

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