Prefeitura de Cabo Frio alerta sobre o aparecimento de gambás no Braga e pede que população não os maltratem

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A Prefeitura de Cabo Frio informa que os animais recolhidos são encaminhados ao Instituto do Ambiente do Estado – Inea e, de lá, enviados para Ongs responsáveis pelo acolhimento, avaliação e destinação das espécies.

O gambá não é um roedor, é um marsupial, como um canguru. A espécie se adaptou tão bem às áreas urbanas que é muito comum encontrá-lo em quintais, atravessando ruas pelos fios de luz etc. Equivocadamente, os humanos associam os gambás à sujeira, confundem com ratazanas ou simplesmente os negligenciam pela aparência.

Seus hábitos são noturnos. Por isso, quando começa escurecer, o gambá sai de seu abrigo para caçar e coletar alimentos. Sendo um animal onívoro, se alimenta praticamente de tudo, como: raízes, frutas, vermes, insetos, escorpiões, aranhas, moluscos, crustáceos (caranguejos encontrados em zonas de manguezais), anfíbios, serpentes, lagartos, pequenos mamíferos e aves (ovos, filhotes e adultos).

Nesta época do ano, os gambás estão se reproduzindo e isso faz com que as fêmeas fiquem mais lentas e busquem locais seguros para ficar com sua cria. Qualquer desequilíbrio no seu habitat, como as dunas, onde vivem em buracos, pode fazer com que ele procure locais mais seguros, invadindo quintais, como aconteceu no bairro do Braga.

O gambá faz parte da nossa fauna nativa e é muito importante para o equilíbrio ecológico, não fazem mal algum às pessoas, é só respeitá-los, não tentar pegá-los e muito menos matá-los. Assim, eles tendem a retornar ao habitat natural.


Quando acuados, eles costumam mostrar os dentes e produzir um som rouco, por isso, muitas vezes são atacadas por outros animais, como os cachorros.

O aparecimento de gambás pode ser relatado à Secretaria do meio Ambiente pelo e-mail secmacabofrio@gmail.com.

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