Preso em Cabo Frio: Padastro de Henzo diz que quando viu o menino mole, o jogou no valão

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O homem, Alisson Correia Viana, de 19 anos, suspeito de matar o enteado de dois anos e oito meses, Henzo Gabriel Machado,  em Macaé, neste domingo (11) confessou o crime em depoimento à Polícia Civil. O padrasto foi preso nesta terça-feira (13) em Cabo Frio.

Mãe de Henzo está grávida de seis meses do Alisson.

Segundo a polícia, o homem disse que o menino caiu do colo dele e quando ele viu que a criança estava mole, a jogou no valão. A suspeita da polícia é de que a criança morreu afogada, mas que foi jogada ainda viva no valão.

O delegado Rodolfo Maravilha, da 123ª Delegacia de Polícia de Macaé, disse que a expectativa é de que o resultado do exame de necrópsia saia entre quinta (15) e sexta (16).

A polícia ainda está ouvindo parentes e possíveis testemunhas do caso para concluir as investigações.

O suspeito foi agredido e baleado no braço por criminosos nesta terça e foi levado para a UPA de Cabo Frio. Após ser atendido na UPA, o suspeito foi levado para a 126ª DP de Cabo Frio e posteriormente para Macaé.

Nesta quarta (14), o homem foi transferido para o presídio em Campos dos Goytacazes.

O caso
O corpo de Henzo Gabriel Machado foi encontrado dentro de um valão na tarde desta segunda (12). O menino foi enterrado no Cemitério Memorial de Macaé nesta terça.

De acordo com relatos de parentes da vítima, o homem discutiu com a mãe da criança na manhã de domingo, depois levou o menino de casa e disse que iria matá-lo.

“Ele pegou o menino, saiu correndo e disse que iria matá-lo e jogá-lo no valão”, disse um dos parentes, que não quis ser identificado.

“O autor ameaçou a mãe da vítima de morte, rasgou alguns documentos pessoais dela e disse que iria matar a criança”, explicou o delegado Rodolfo Maravilha.


“Provavelmente o menino foi jogado vivo dentro do valão, mas só a perícia vai apontar aquilo que aconteceu de fato. De qualquer forma, o crime foi motivado por uma desavença entre ele [suspeito] e a mãe, que foi vítima de violência doméstica momentos antes. Em seguida, o autor do crime prometeu pegar a criança, e assim foi feito. Ele pegou a criança, sumiu com ela e a mãe compareceu à delegacia para fazer um registro de desaparecimento. Logo em seguida, o crime foi feito”, contou o delegado.

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