Profissionais da Secretaria de Saúde participam de roda de conversa em São Pedro da Aldeia

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A Prefeitura de São Pedro da Aldeia, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu na quinta-feira (16) uma roda de conversa com cerca de 40 profissionais da Atenção Básica, entre médicos, enfermeiros e dentistas. Realizado na sede da Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico, o encontro abordou questões relacionadas a doenças infecciosas, interpretações de sorologia, vacinas e hepatites, além de retomar a descentralização do tratamento da sífilis, com o esquema terapêutico para a doença e controle de cura, esclarecendo dúvidas dos participantes.

A coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Aline Ramos, falou sobre o conteúdo programado. “Nosso objetivo é montar um protocolo do tratamento de sífilis, além de falar sobre o sarampo, as normas de notificação e doenças compulsórias, como hepatite. Reunimos os médicos, enfermeiros e dentistas, porque eles são os profissionais da ponta, que recebem o paciente adoecido”, comentou.

Com metodologia participativa, a roda de conversa envolveu profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS), da Estratégia de Saúde da Família (ESF), do Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente (PAISMCA) e do Centro de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP). A diretora de Atenção Básica, Jaqueline Tinoco, e o coordenador da ESF, Leandro Oliveira, também participaram do encontro.

As orientações foram repassadas pela médica responsável por doenças infeccionais no município, Apparecida Castorina. De acordo com a profissional, a roda de conversa enfocou os procedimentos para o atendimento de casos dentro do próprio posto de saúde do munícipe, sem a necessidade de encaminhamento a uma unidade de referência.

“Esses profissionais estão diretamente ligados à população, é muito mais fácil conseguir fazer um trabalho de prevenção em nível de Saúde da Família do que na referência. Estamos insistindo na questão da sífilis, porque o aumento da doença no mundo inteiro tem assustado muito e, com isso, aumenta o risco de sífilis congênita. Precisamos fazer o diagnóstico e tratar de forma adequada para tentarmos bloquear esse aumento de casos”, afirmou Apparecida.

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