Região dos Lagos do Rio recebe reforço orçamentário para o tratamento contra o câncer

Centro de referência contra a doença atende 1.255 pacientes de Cabo Frio e de outras sete cidades da região, contará com cerca de R$450 mil por mês

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A Região dos Lagos do Rio vai receber dos governos Federal e Estadual um reforço no orçamento para o tratamento contra o câncer a partir deste mês. O Onkosol, centro de referência contra a doença atende 1.255 pacientes de Cabo Frio e de outras sete cidades da região, contará com cerca de R$450 mil por mês.

Metade do valor será financiada pelo Ministério da Saúde (MS) e a outra parte pela Secretaria de Estado de Saúde.

O secretário estadual de saúde, Luiz Antônio de Souza Teixeira Junior, informou os números durante uma audiência pública nesta quinta-feira (1º). Além do valor de R$ 225 mil do Governo Federal, está previsto um repasse anual de R$ 1,6 milhão que foi publicado em uma portaria do MS em dezembro de 2017.

“Essa soma de esforços é uma conquista importante para toda a Região dos Lagos. Os valores federais, mesmo com a portaria, não são suficientes. Por isso, o Governo do Estado está oferecendo recursos próprios para ofertar um tratamento digno à população da região”, afirmou o secretário.

A presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj, deputada Enfermeira Rejane (PC do B), disse que apesar do investimento do estado, acredita que a verba é insuficiente para atender a demanda esperada.

“Essa é uma vitória parcial. A gente avança uma unha, mas precisa de um braço inteiro para consolidar o trabalho. Ainda está abaixo do valor necessário para que os pacientes sejam transferidos para Cabo Frio. Ainda precisamos de muito diálogo para minimizar o sofrimento dessas pessoas”, defendeu a parlamentar.

Já a presidente do grupo de apoio Amigos da Mama de Cabo Frio, Ângela Toledo, falou da importância de investir na unidade para que os pacientes não precisem ir até Campos ou para a capital para serem atendidos.

“Quando o paciente precisa se deslocar horas com a imunidade baixa, o tratamento é muito mais agressivo. Com o atendimento local, o processo se torna mais ameno. Não tem razão para sacrificar o paciente desse jeito”, afirmou Ângela.

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