Tamoios vai ganhar polo de atendimento e prevenção às drogas

A partir do dia 19 de julho, a população de Tamoios terá à disposição um serviço de atendimento para dependentes químicos, oferecido quinzenalmente pela equipe técnica da Superintendência de Políticas Públicas e Prevenção às Drogas, no Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Unamar.

Para a superintendente da pasta, Rita Vidal, levar esse tipo de atendimento para o segundo distrito de Cabo Frio é fundamental para ampliar as políticas públicas de atendimento social e melhorar a qualidade de vida da população. Ela destacou que esse trabalho já ocorre no primeiro distrito, além dos serviços de capacitação, palestras e experimentos sociais.

Rita também explica que, além do acompanhamento aos usuários dos equipamentos da Assistência Social, a Prefeitura de Cabo Frio também realiza um trabalho em parceria com 16 comunidades terapêuticas em torno do município com o objetivo de promover interação e exercícios lúdicos.

O psicanalista e coordenador da Superintendência, Roberto Rocha, explica que uma das atividades desenvolvidas é um exercício lúdico chamado “Pedra de Tropeço”.

Ele conta que a escolha da pedra como objeto principal representa como muitos deles se sentem na vida dos entes queridos ou na sociedade, como um fardo a ser carregado.

A dinâmica inicia com a apresentação da equipe e uma introdução com variados temas sobre a dependência química e suas fases, como a negação, abstinência, isolamento social, depressão, comorbidades (doenças derivadas do uso excessivo de drogas), entre outros temas.

Durante a roda de conversa, a pedra circula entre os participantes com uma interrupção a cada três minutos, dando a oportunidade da fala para quem estiver segurando o objeto. Se o interno estiver à vontade, responderá a pergunta “o que mais te incomoda”? De acordo com o psicoterapeuta, a verbalização dos sentimentos é um passo importante no início do processo de cura para que as barreiras emocionais comecem a se dissipar.

A psicóloga Shirley Serpa costuma finalizar o encontro com uma motivação aos assistidos, destacando a força interior como a energia que o indivíduo precisa para a sua reintegração.

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