A greve dos profissionais da Educação de São Pedro da Aldeia, que começou no dia 20 de agosto, será discutida nesta quinta-feira (30) em uma audiência às 14h no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A Prefeitura abriu um processo judicial de dissídio, alegando que representantes do Sepe Costa do Sol, sindicato que representa a categoria, não compareceram às últimas reuniões agendadas para discutir a pauta da greve e que jamais interrompeu as negociações.
Representantes do sindicato, no entanto, afirmam que nunca conseguiram uma reunião com o prefeito, somente com o secretariado, e que os encontros não resultavam em nenhum acordo.
No dia 22 de agosto, cerca de 30 profissionais da Educação ocuparam o prédio da Prefeitura e informaram que a energia elétrica do prédio foi cortada.
De acordo com o Sepe Costa do Sol, houve uma audiência de conciliação há uma semana, na qual o juiz permitiu que eles ocupassem a Prefeitura, desde que fosse feita durante o horário do expediente.
Ainda segundo o sindicato, na mesma audiência, o juiz determinou que a greve só poderia continuar com no máximo 30% de adesão dos profissionais da Educação, número que está sendo respeitado por eles e que contraria o de 11% informado pela Prefeitura.
Entre as reivindicações do sindicato, estão a revisão do Plano de Carreira, Cargos e Remuneração para professores e pessoal de apoio, redução da carga horária do pessoal de apoio, reenquadramento de recreadores como professores e ajuste salarial.