Cabo Frio realiza o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti de 2022

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A Prefeitura de Cabo Frio inicia o ano de 2022 realizando o primeiro o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa). A ação consiste em um método simplificado para obtenção rápida de indicadores que permite conhecer a distribuição do mosquito que transmite a dengue, chikungunya, zika e febre amarela no município.

Os agentes de endemias já estão percorrendo os bairros da cidade para identificar como está proliferação do mosquito.

De acordo com a Coordenadoria de Vigilância em Saúde Ambiental da Secretaria de Saúde do município, a previsão é que o resultado seja divulgado na segunda quinzena de fevereiro e, esses dados, irão nortear as ações de combate ao mosquito.

As diretrizes do Ministério da Saúde recomendam que o município realize quatro LIRAa’s anuais, que analisa, por meio de estudos estatísticos e probabilidade, a possibilidade de proliferação do mosquito e, consequentemente, de uma epidemia, e orienta nas medidas de prevenção e combate ao vetor.

No entanto, em 2020 o LIRAa foi suspenso, sendo retomado apenas em outubro do ano passado. A suspensão das coletas periódicas foi determinada pelo Ministério da Saúde via Nota Informativa nº 9/2020, da Coordenadoria Geral de Arboviroses (CGARB), com data de 31 de março de 2020, em virtude da pandemia do coronavírus.

Mesmo com a interrupção das atividades, durante o período pandêmico os agentes de endemias do município continuaram realizando a aplicação de larvicidas na cidade. A sequência dos trabalhos garantiu o resultado positivo do índice no ano passado. No último levantamento realizado na cidade, entre os dias 17 e 23 de outubro de 2021, apontou baixo risco de infestação do mosquito.

Pelas normas do MS, o ideal é que o índice de infestação predial do mosquito esteja abaixo de 1% para ser considerado satisfatório. Se a taxa estiver entre 1% e 3,9% é considerado estado de alerta e percentual acima de 3,9% o órgão federal classifica como risco de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.

Apesar do baixo risco, toda a população deve ficar atenta e realizar as ações de prevenção para coibir a proliferação do mosquito, principalmente nos meses iniciais do ano.

“O período chuvoso que predomina nos meses iniciais do ano é favorável para reprodução e proliferação do mosquito. Por isso, é fundamental que cada pessoa faça sua parte e não deixe acumular água em nenhum tipo de recipiente, seja tampa de refrigerante, prato de planta, garrafas, pneus, piscinas ou caixas d’água descobertas, casca de ovo, enfim, qualquer pequeno acúmulo de água é suficiente para que o mosquito deposite os ovos”, orienta Andreia Nogueira, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental.

Segundo ela, os principais pontos propícios ao vetor são o lixo residencial dispensado de forma não apropriada e em locais inadequados, além de fossas malcuidadas, entre outros.

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