Operação contra família de atacadistas de drogas e armas prende duas pessoas em Cabo Frio

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Quatro pessoas foram presas em Nova Friburgo e em Cabo Frio, na operação da Polícia Civil em três estados que busca prender, nesta quinta-feira (17), 19 pessoas suspeitas de fornecer armas e drogas para traficantes.

Segundo o delegado Fábio Asty, titular da 25ª DP (Engenho Novo), as investigações da “Operação Bad Family” tiveram início há cerca de um ano e apontaram que a organização criminosa abastece em larga escala comunidades de Nova Friburgo e Cabo Frio.

Na cidade serrana, duas mulheres tinham mandado de prisão preventiva e foram presas no bairro Nova Suíça. Uma delas é apontada pela Polícia Civil como gerente do tráfico no local. As presas são Karolaine Figueira Alves, a Karol, e Adriele dos Santos Gomes, a Driele.

Já em Cabo Frio, duas pessoas, que não ainda não tiveram os nomes divulgados, foram presas no bairro São Cristóvão.

Ainda de acordo com o delegado, toda a logística de fornecimento de drogas e armas para comunidades do interior do estado era feita pelo chefe da quadrilha, o sul-mato-grossense Edson Ximenes Pedro, conhecido como Pelincha. Ele é rival do traficante Marcelo Piloto, que atuava do Paraguai e foi expulso para o Brasil em novembro de 2018.

“Ele (Pelincha) elaborava todo o fretamento e transporte de armas e drogas para as regiões Serrana e dos Lagos. Conseguimos desmontar um braço financeiro do tráfico muito grande nessas comunidades”, afimou Fábio Asty.

Muitos dos procurados são da mesma família. Até as 10h, 13 pessoas foram presas.

 

Agronegócio
Ainda segundo o delegado, a família do Município de Paranhos, em Mato Grosso do Sul, atuante no agronegócio, utilizava sua propriedade rural para servir de entreposto para o recebimento e distribuição de drogas, principalmente maconha e cocaína.

As investigações também descobriram que o agronegócio servia para lavar o dinheiro da venda de armas e drogas. Os suspeitos tiveram todos os valores existentes nessas contas sequestrados judicialmente.

Segundo a polícia, Pelincha contava com o auxílio direto de sua esposa, irmãos e cunhado na execução das atividades criminosas. As investigações demonstraram que Pelincha fornecia mensalmente às comunidades fluminenses cerca de duas toneladas de maconha e meia tonelada de cocaína.

Edson Ximenes já foi preso em 2013 pela Polícia Federal e cumpriu pena por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Ele utilizava identidade falsa, em nome de Fabio Pereira de Souza, e está foragido do sistema prisional desde que progrediu ao regime semiaberto.

CABO FRIO

NOVA FRIBURGO

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