Nesta segunda-feira, dia 16, Heloísa Helena Lima de Moraes Carvalho, enfermeira, professora, política brasileira esteve na Rádio Litoral FM, em Cabo Frio, em entrevista com o radialista Ademilton Ferreira. Heloísa, que agora é pré-candidata à Deputada Federal pelo Rio de Janeiro, falou um pouco sobre suas ideias e história política.
AF – Porque escolher o Rio de Janeiro para ser candidata à Deputada Federal?
HH – Eu tenho uma relação muito especial com o Rio. Meu pai trabalhou aqui, como muitos nordestinos que vieram trabalhar em atividades que ajudaram o desenvolvimento econômico do Rio de Janeiro. Ele trabalhou na construção civil, inclusive meu irmão mais velho nasceu no Rio. E quando nós decidimos na REDE as questões dos domicílios eleitorais, eu fiquei com o Rio, tenho as memórias afetivas e eu já passei um tempo morando aqui. O Rio de Janeiro me acolheu como uma mãe generosa, principalmente, quando fui candidata à presidência. Depois voltei às salas de aula.
AF – A senhora já sabe os problemas do Rio de Janeiro? E a nossa região que é altamente turística?
HH – O turismo é fundamental como mecanismo de dinamizar a economia local, gerar emprego e renda. São muitos empregos que estão ligados indiretamente nessa cadeia produtiva que são essenciais. Para que isso continue funcionando bem tem que ter infraestrutura, que envolve estradas, mobilidade urbana, balneabilidade, saneamento básico e vai até a capacitação profissional.
“Eu não apoio o Lula, eu apoio o Ciro”
AF – Pode falar sobre algum projeto para o Rio de Janeiro?
HH- A gente tem o projeto Rio Profundo que atinge as comunidades mais periféricas. Criar centro de juventude que possa dar capacitação profissional, escolas de ensino em tempo integral e questões que reduzam os riscos das nossas crianças e jovens, principalmente os mais pobres, mais vulneráveis, acabem sendo escravos das drogas e crime organizado. Quando a gente fala Rio Para Todos, vai desde os melhores bairros até os que estão em regiões mais vulneráveis economicamente.
AF – A REDE vai ter candidato a presidente?
HH – Na verdade, desde o ano passado decidimos não ter candidatos à presidência. Nós atualizamos o projeto para o Brasil. Eu não apoio o Lula, eu apoio o Ciro. Existe o fanatismo, uma idolatria política que está gerando briga entre amigos e famílias. Não cedam ao fanatismo da política. Pessoas rompem laços afetivos de décadas por causa disso. Cada um faz as suas escolhas, democracia é isso. A gente está apanhando de tudo quanto é lado, porque querem impor, uma coisa é conflito do debate, eu respeito quem pensa diferente de mim, tenho antipatia por quem é demagogo e quer impor. Eu exijo que respeitem minha opinião.