Saúde de Cabo Frio participa de Campanha Nacional contra a gripe

A Coordenação de Imunização da Secretaria de Saúde de Cabo Frio vai participar da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. No país, a ação começa nesta segunda-feira, dia 23, e vai até o dia 01 de junho. Em Cabo Frio, no entanto, a imunização terá início na terça-feira, dia 24, já que no dia anterior é feriado no Estado do Rio. A meta do Ministério da Saúde para este ano é vacinar 90% do público-alvo, que no município representa 46.966 pessoas.

Os grupos prioritários para receberem a dose são crianças de 6 meses a 5 anos de idade, gestantes, puérperas (mães que deram à luz há menos de 45 dias), idosos, profissionais de saúde, professores da rede pública ou privada, portadores de doenças crônicas com prescrição médica (especificando qual doença que lhe confere o direito à vacina), povos indígenas, pessoas privadas de liberdade e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que cumpram medida socioeducativa.

Anualmente, a vacina contra a influenza é adaptada conforme os tipos de vírus que mais circularam no ano anterior. Após autorização da Organização Mundial da Saúde (OMS), o imunológico começa a ser produzido e entregue nas unidades de saúde. Este processo dura, em média, seis meses. Para este ano, a dose protege contra três tipos de vírus da gripe, que são influenza A/H1N1, influenza A/H3N2 e influenza B/Thuket.

Até o fim desta semana, a Coordenação de Imunização irá divulgar a relação de postos de saúde que farão parte da Campanha Nacional de Vacinação. A expectativa do setor é de que todas as pessoas do grupo prioritário sejam vacinadas contra a gripe.

CASOS
Fonte: Ministério da Saúde

Em 2018, até 31 de março, foram registrados 228 casos de influenza em todo o país, sendo 41 em Goiás. No mesmo período, foram 28 óbitos, sendo 4 em Goiás. Do total, 57 casos e 10 óbitos foram por H3N2. Em relação ao vírus H1N1, foram registrados 84 casos e 8 óbitos. Ainda foram registrados 50 casos e 6 óbitos foram por influenza B e os outros 37 casos e 4 óbitos por influenza A não subtipado.

No mesmo período de 2017 foram registrados 276 casos de influenza no país, com 48 óbitos. Desse total, 21 casos e 6 mortes foram por h1n1; 158 casos e 20 óbitos por h3n2; 63 casos e 21 óbitos por influenza B; e 34 casos e uma morte por influenza A não subtipada.

O Brasil possui uma rede de unidades sentinelas para vigilância da influenza, distribuídas em serviços de saúde de todas as unidades federadas, que monitoram a circulação do vírus influenza por meio de casos de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG).

TRANSMISSÃO
Fonte: Ministério da Saúde

A transmissão dos vírus influenza se dá por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, além de outros, como dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Já o agravamento pode ser identificado por falta de ar, febre por mais de três dias, piora de sintomas gastrointestinais, dor muscular intensa e prostração.

O Ministério da Saúde orienta à população a adotar cuidados simples para evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar; evitar tocar o rosto; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.

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