Búzios realiza primeira cirurgia ginecológica por vídeo no Hospital Municipal Dr. Rodolpho Perisse 

A laqueadura tubária foi realizada pela primeira vez no município com auxílio de um sistema de videolaparoscopia

O Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP), em Búzios, realizou pela primeira vez, neste sábado (30), duas laqueaduraa tubárias com auxílio de um sistema de videolaparoscopia. O procedimento, menos invasivo que o convencional, dá início às cirurgias ginecológicas por vídeo no município, garantindo menor tempo de internação pós-operatória e menor risco de infecção. Também é relevante a melhor qualidade estética deste método cirúrgico, por serem realizadas apenas três pequenas incisões no abdome da paciente.

A laqueadura é uma cirurgia que causa a interrupção das trompas. Com isso, a fecundação – e a consequente gravidez – torna-se praticamente impossível, pois o óvulo e os espermatozóides não se encontram. É uma cirurgia esterilizadora na mulher, um método definitivo de anticoncepção. O procedimento convencional, chamado de “cirurgia aberta”, é quando se abre uma cavidade abdominal(laparotomia) para a realização do procedimento cirúrgico, provocando uma cicatriz semelhante à de uma cesariana. Já a videolaparoscopia consiste, sob anestesia geral, na realização de um pequeno corte na região próxima ao umbigo por onde deve entrar um pequeno tubo que contém uma microcâmera em seu interior.

“A cirurgia com videolaparoscopia possibilita que a paciente tenha menos dor no pós-operatório, necessitando de menos medicação e um tempo menor de internação, o que acaba também diminuindo os gastos hospitalares e economizando o erário público para utilização em mais investimentos”, defende o secretário de Saúde do município, Leônidas Heringer.

No Brasil, a esterilização por meio de cirurgia é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e regida pela Lei nº 9.263/96, referente ao direito ao planejamento familiar. O procedimento gratuito de laqueadura é oferecido para mulheres com mais de 25 anos de idade e/ou com, no mínimo, dois filhos nascidos vivos, ou em caso que a gestação ofereça risco à vida da mulher. Há a exigência de um prazo de 60 dias entre a manifestação da vontade de operar e o ato cirúrgico em si, com o objetivo de minimizar o número de arrependimentos.

De acordo com a diretora do HMRP, Priscila Gasparetto, “o objetivo é que, por meio da realização desse procedimento conseguimos ter cada vez mais segurança para nossas munícipes “ .

Serviço

Diretora Medica: Priscila Gasparetto
Coordenadora Centro Cirúrgico e Obstetrico: Damiana
Medicas: Nathalya e Thayne
Instrumentadora: Andreia
Circulante: Iza Maria
Lozana e Beatriz
Enfermeira Marina

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