Discussão por cama é apontada como motivo para acusada mandar matar PM, em Araruama

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mulher acusada de mandar matar o cabo da PM Antônio Carlos Oliveira de Moura confessou o crime em depoimento à Polícia Civil em Araruama, na Região dos Lagos, nesta segunda-feira (30).

Segundo a equipe da 118ª Delegacia, ela disse que o motivo do desentendimento foi a remoção de uma cama comprada em conjunto com o tio do amigo do PM.

O tio morreu no dia 24 de abril e os parentes foram buscar os pertences na casa onde ele morava. A mulher teve a prisão temporária decretada pela Justiça na noite de domingo (29).

Um homem, que também teve a prisão decretada, continua foragido.
Segundo a polícia, o sobrinho do homem que faleceu pediu ajuda do PM para buscar bens pessoais, documentos e a cama na casa da acusada. De acordo com os policiais, a mulher discordou da retirada da cama porque ela havia ajudado na compra do móvel.

De acordo com o inquérito, ao saber que Antônio Carlos era policial, a mulher chamou três homens. O policial foi tirado de dentro casa pelo grupo armado e colocado no porta-malas do próprio carro. Ele foi o 38º policial militar morto de forma violenta em 2018.

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