PF prende Domingos Brazão e Chiquinho Brazão por mandar matar Marielle; delegado Rivaldo Barbosa também é preso

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A Polícia Federal prendeu na manhã de hoje os suspeitos de serem os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco.

Os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal; e Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ, foram presos. Eles serão transferidos para Brasília.

Chiquinho e Domingos foram presos por suspeita de serem “autores intelectuais” dos homicídios. Eles são apontados pela PF pelos assassinatos de Marielle e do motorista Anderson, assim como pela tentativa de homicídio da assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que também estava no carro no dia do crime. Já Rivaldo foi detido por obstrução de Justiça.

Além dos três mandados de prisão, 12 de busca e apreensão são cumpridos — todos na cidade do Rio de Janeiro. A investigação confirmou buscas contra o ex-titular da Delegacia de Homicídios, Giniton Lages, além de Marcos Antônio de Barros Pinto e Erika de Andrade de Almeida Araújo. A PF não revelou o grau de envolvimento deles. A motivação do crime também não foi informada.

Os três presos deverão ser encaminhados ainda hoje para o sistema penitenciário federal de Brasília.

Delação de Ronnie Lessa, acusado de ser o executor do crime, apontou Chiquinho como mentor. A citação motivou a mudança do caso do Superior Tribunal de Justiça para o Supremo Tribunal Federal. O “clã Brazão” tem como reduto eleitoral bairros da zona oeste do Rio, área dominada por milícias.

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