PF, ICMBio e Inea miram uso ilegal da areia e encosta nas Prainhas, em Arraial do Cabo, pelas atividades comerciais

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Uma operação da Polícia Federal (PF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Instituto Estadual do Ambiente (Inea) teve como alvo as atividades comerciais que fazem uso ilegal do espaço das Prainhas do Pontal do Atalaia, em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio. 

A ação ocorreu nesta terça-feira (4) e teve como objetivo a ordenação da atividade comercial na praia, que é um famoso destino turístico no país.

Tanto os quiosques quanto os chamados “barcos bares” foram notificados a remover, dentro de 30 dias, todas as estruturas móveis como mesas, cadeiras e guarda-sóis. Outros estabelecimentos tiveram prazo de 90 dias para remover definitivamente as estruturas fixas nas areias ou das encostas.

De acordo com os órgãos ambientais, a medida foi tomada após um longo estudo que atestou a necessidade de ordenar a utilização comercial das praias para evitar danos ao meio ambiente na unidade de conservação federal da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo (Resex), onde as Prainhas estão localizadas. 

Pela visibilidade turística que as praias de Arraial do Cabo ganharam, os órgãos lembram da necessidade de reforçar a fiscalização e o ordenamento na região, já que, com o aumento do fluxo de turistas na cidade, há, consequentemente, a expansão da atividade comercial, o que pode “colocar em risco a integridade da Reserva Extrativista de Arraial do Cabo e todo o seu ecossistema”.

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