Raphael Braga, vereador de Búzios, confirma que recebeu convite para assumir pasta na prefeitura

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Vereador de Búzios, Raphael Braga (PDT), filho do ex-prefeito Mirinho Braga, é o entrevistado de hoje, dia 08, no Bom Dia Litoral com Ademilton Ferreira, em parceira com Jornal de Sábado. “Nossa Búzios é uma cidadezinha abençoada. Uma cidade que tem resistido a muitos desmandos de muito tempo de governo. Precisa de um cuidado melhor. Atenção  especial do governo em várias áreas”, diz.

JS – Como está o ambiente hoje na Câmara, após a história da cassação da Mesa Diretora da Câmara?

RB – É tudo muito recente. Tivemos apenas duas sessões. Eu não participo das Comissões da Casa. Mas o clima não é bom, sinal que tem alguma coisa errada. Uma judicialização da Mesa Diretora é ruim. Falando como cidade isso é ruim, porque de certa forma, estamos desperdiçando energia que deveria ser colocada na cidade. Assim como acontece com o prefeito Alexandre Martins que espera decisão de Brasília, isso é ruim também. É um fato que essas circunstâncias atrapalham as decisões de fato. As discussões urgentes da cidade.

JS – E Búzios viveu isso, até recentemente, com o governo passado.

RB – Isso aconteceu mais de dez vezes, até então com o prefeito André Granado, com o vice Henrique Gomes. Isso foi um período muito ruim também. Algumas discussões que temos hoje, poderiam ter sido resolvidas lá atrás. A população deve ficar muito atenta a quem você elege. Porque acaba prejudicando a vida do morador. 

JS –  Se houver uma eleição suplementar em Búzios, você colocaria o seu nome?

RB – Hoje eu só começaria a pensar nisso de verdade se isso realmente acontecesse. Tenho me dedicado bastante no trabalho de vereador, não penso na prefeitura agora. Se acontecer, a gente recalcula a rota. Apesar das minhas críticas ao governo, tenho trabalhado ajudando muito o prefeito Alexandre Martins. Mas hoje tenho trabalhado para ser o melhor vereador que eu posso ser.

JS – Seu pai também é político, isso te influenciou? 

RB – Meu pai me influenciou muito na política. Meu pai exerce o trabalho público até hoje. Sou empresário desde 2009, pelo meu pai eu não seria político. Eu vivo do meu negócio. Política veio quando eu vi que não tinha quem me representasse. Eu tenho minha identidade própria, caminho com meus próprios pés, com meus princípios. 

JS – O que marcou nesses dois anos de projetos de suas autorias?

RB – Tivemos a honra de vetos de fiscalizações do prefeito, mas isso é sinal que estamos no caminho certo. Já começamos o ano na Educação. Cobramos muito a conduta da ex-secretária. Depois levantamos a bandeira em questões dos valores das obras, criamos a lei que tem que ter QRcode com os valores delas nas placas do município. O prefeito vetou essa lei. Teve uma repercussão grande, ele resolveu voltar atrás e modificou algumas coisas, disse que era de autoria dele, mas, enfim, hoje está lá. A placa de obra pública na cidade está lá com as informações sobre a obra. 

“Eu não fui eleito para ser secretário”

JS – Por último, surgiu um boato que o senhor poderia assumir uma pasta no governo. O que há de verdade nisso?

RB – Isso não é mentira. Eu fui procurado pelo governo para fazer parte dos secretários. Uma pasta que não existe e outra tem pessoa no cargo, prefiro não expor. Agradeci, mas minha intenção, o que está no meu coração, é exercer um bom mandato como vereador. Eu não fui eleito para ser secretário, com todo respeito. Mas, eu tenho certeza, que eu posso ajudar o município e o governo, sendo bom vereador, como tenho feito nos últimos dois anos. 

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