Faraó dos Bitcoins diz que sofreu racismo e que se estivesse nos EUA seria “capa da Forbes”

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O Ministério Público Federal (MPF) abriu um processo contra Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó das Bitcoins”, pelo crime de denunciação caluniosa. A ação se deu após o próprio MPF apurar uma acusação do empresário de que os policiais federais que o prenderam cometeram agressão e injúria. 

Glaidson afirmou, durante sua audiência de custódia, em agosto do ano passado, que recebeu um cascudo e foi chamado de filho da p*** pelos agentes. O MPF não viu crime ao analisar o laudo do corpo de delito – realizado no dia da prisão – ou na análise de imagens da prisão. 

No vídeo da audiência, ao qual o g1 teve acesso, Glaidson acusa os policiais de racismo.

“Não estou aqui me vitimizando porque não gosto disso. Eu, particularmente, detesto essa situação de me fazer de vítima. Mas, eu sofri esse preconceito, eu sofri na pele, de ele ter falado ‘perdeu, filho da p***’. (…) Se nós tivéssemos olho azul e fôssemos de pele branca e loiros, tenho certeza que ele não ia falar ‘perdeu, filho da p***’.”, afirmou Glaidson, durante audiência sobre o processo de denunciação caluniosa.

“Eu sou um empresário bem-sucedido, uma pena eu ser brasileiro. Se eu tivesse nos Estados Unidos, eu estava na capa da Forbes ou da Time. Mas, eu estou no nosso país que, infelizmente, tem um racismo muito grande”, completou.

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