I Festival Inclusivo de Capoeira da Região dos Lagos aconteceu em Iguaba Grande

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O Grupo de Capoeira Muzenza realizou o I Festival Inclusivo de Capoeira da Região dos Lagos que reuniu as instituições da APAE na Quadra Poliesportiva Oswaldo Antunes Neves, no Boa Vista. O evento contou com a Graduação dos alunos, premiação dos mestres visitantes, samba de roda e maculelê, que são atividades que fazem parte da capoeira, além disso, o grupo da Associação Cultura em Foco presenteou autoridades com seus artesanatos.

O Grupo é coordenado pelo Mestre Curumin, que é capoeirista há 25 anos e trabalha em Iguaba Grande com inclusão há 10 anos. Hoje possui mais de 60 alunos de 4 núcleos espalhados pelos municípios.

O Mestre Curumim afirma que a Capoeira é importante para o desenvolvimento dos alunos. “Eu trabalho a capoeira como forma de terapia, onde o aluno especial passa a adquirir um condicionamento físico, equilíbrio, habilidades, reflexos e isso desenvolve a formação deles, porque sem o esporte eles ficam meio parados, e a capoeira estimula eles a desenvolverem”, afirmou o mestre.

Ele também destaca o interesse dos alunos com a atividade. “As pessoas pensam que eles estão ali para passar tempo, mas eles levam isso muito a sério. Hoje temos o primeiro mestre com Síndrome de Down em São Paulo, então eles treinam e se dedicam para um dia se tornarem professores de capoeira, e a gente precisa deixar e incentivar”, concluiu.

A aluna Kelli Pereira de 25 anos, afirma que quer permanecer na capoeira por muito tempo. “Eu amo capoeira e faço de tudo para estar sempre aqui com eles. Tenho muito orgulho de ser capoeirista”.

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